A vida nos convida, através das situações que passamos,

a fazer modificações.

As dores emocionais que sentimos, o nosso modo de ser que muitas vezes nos atrapalha, nossos sonhos e desejos que procrastinamos, aquilo que deveríamos ter deixado ir, isso tudo mexe com a gente de uma forma tão importante que nossos pensamentos, nossas emoções e nosso comportamento começam a alterar se transformando em sinais e até mesmo em sintomas.

É quando a gente se sente angustiado, inquieto, irritado, triste, ansioso, impulsivo, por exemplo. Parece que nada mais faz sentido. Ou até mesmo parece que está “tudo bem” mas não estamos bem. Nos sentimos sozinhos, mesmo que acompanhados. Nossas relações com as pessoas, com o mundo, ficam conturbadas  e até sem sentido. Dá vontade de sumir, de ficar grudado em alguém ou explodir.

É aí que a psicoterapia entra (e eu como Psicóloga).

 A psicoterapia é um meio para nós mudarmos o que é necessário em nossas vidas. E isso muitas vezes é difícil de fazer sozinhos. Porque mudar exige olhar pra gente. Assumir nossa vida. Ver o que é nosso e o que é do outro. Enfim, crescer. Por outro lado, os sinais podem se intensificar e se tornam sintomas instalados evoluindo para transtornos propriamente ditos. Pois bem, isso tudo e muito mais são conteúdos dos atendimentos psicológicos. É na psicoterapia que ganhamos suporte para identificar essas situações, deixar aquilo que não faz mais sentido e criarmos e vivermos os nossos novos sentidos. E assim, nos tornamos pessoas mais autênticas, autônomas, mais congruentes conosco, e, muitas vezes, em paz.